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Você lembra como era sua rotina sem algumas tecnologias que hoje estão incorporadas ao dia a dia, como Netflix, Spotify, WhatsApp ou Google? Esses serviços e produtos têm em comum seu surgimento ou popularização ter acontecido na última década. Acredite, o lançamento do smartphone da marca da maçã completou 10 anos agora, em 2017. O avanço da tecnologia tem trazido mudanças significativas para a sociedade. Vamos relembrar aqui, em infográfico, algumas mudanças que envolvem a tecnologia e o mercado de trabalho de 2007 a 2017.

Quando voltamos uma década no tempo, é fácil perceber como as coisas estão mudando rápido. Há dez anos, por exemplo, as empresas estavam principalmente focadas em mineração de dados, tecnologia de busca e colaboração virtual. Hoje, os executivos estão direcionando sua energia para a inteligência artificial, machine learning, computação cognitiva e a Internet das Coisas.

Para que fique claro a necessidade da nossa mudança, devemos ter em mente os principais fatores que a sustentam as novas tecnologias. Para isso, podemos destacar os seguintes pontos:

• Big Data Analytics – É a estrutura de dados que utiliza diferentes formas de captura, análise e gerenciamento de informações.
• Internet das Coisas – É a conexão de rede existente entre objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos, permitindo a troca de dados.
• Segurança – O aumento da segurança é um dos maiores desafios da quarta revolução industrial, e diz respeito à criação de sistemas da informação mais seguros.

O que é um banco de dados?

Esse parece um questionamento desnecessário, já que, o próprio nome revela a resposta. Provavelmente, você deve estar pensando: “banco de dados é um conjunto de dados, que podem ser armazenados em uma planilha de excel, por exemplo”. Mas…será que é só isso?

Um banco de dados é uma coleção de dados coletados nos processos comerciais e internos, nas redes sociais, website, no controle de fornecedores, atendimento e quaisquer outras fontes de operação da empresa. Essas informações devem ser reunidas de forma organizada, consistente, protegida e acessível de forma simples e prática.

Quando tratados e analisados, os registros se transformam em informações. É aí que entra o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).

Todo e qualquer banco de dados não vem pronto, ele precisa ser conquistado. Por outro lado, todos os registros devidamente guardados em sistemas e canais, constituem um dos patrimônios mais importantes do negócio.

Entretanto, agrupar e analisar esses dados exige um tratamento específico. Por isso, o sistema de gerenciamento é organizado da seguinte forma: dados, softwares, hardwares e usuários. Dessa forma, é possível trazer aplicabilidade e funcionalidade para os usuários.

Os dados só se transformam em algo valioso quando podem ser facilmente interpretados. Por isso, o primeiro passo é definir quais informações são relevantes O segundo momento é organizar e Padronizar os dados. Após estabelecida, a padronização deve ser seguida por todos os usuários do banco de dados, para evitar informações equivocadas e mensagens de erro.

Milhares de dados são gerados a todo momento tanto no ambiente interno, quanto externo de uma empresa, e eles devem ser tratados como um patrimônio. Independente do ramo de atividade, é essencial que toda empresa trate os dados como parte do seu patrimônio.

É por isso que a gestão do nosso banco de dados está na lista de prioridades com a mais alta posição, ou seja, prioridade máxima! Os dados devem gerar valor, afinal, não basta tê-los, é preciso usá-los com inteligência e agilidade.

O Sistema Progress

Por muito tempo, o coração ou o cérebro, para alguns até mesmo a centralidade da ABCBRH foi o Sistema Progress. A central que recebe os dados de todas as filiadas e produtores do Brasil, recebia e armazenava esses dados para ao final do processo trazer informações aos nossos produtores associados.

Após longos anos desempenhando perfeitamente o seu papel, foi necessária à sua atualização. Um evento simples, ou melhor, uma necessidade de todo sistema existente de um dia sofrer uma atualização tecnológica para acompanhar os novos caminhos da sociedade.

Em sua direção, o Sr. Altamir Marques, com 31 anos de trabalho dedicados a raça Holandesa conduziu o sistema Progress desde 1990, fazendo todo o necessário para que fosse um banco de dados confiável e sólido até que chegássemos ao ponto da sua atualização. Não se trata somente de uma mudança simples, mas que é necessária a troca de diversas informações, modelos e conceitos tecnológicos, e encaixar todas essas variáveis no mesmo ponto, ou seja, no modo como as vacas funcionam para o modo que o banco de dados deve trabalhar.

Esse papel desempenhado pelo Sr Altamir ao longo da história da raça foi realmente um ponto de demonstração de amor. Após todos esses anos, o senhor Altamir em uma nova posição, na empresa Rerum, retornou no processo de migração de dados. Esse caminho teve especial participação do Sr Altamir, que conhecia a fundo todos os processos, dados e históricos do sistema.

Nessa nova jornada, a ABCBRH e suas filiadas, gostariam de agradecem ao Sr Altamir pelo tempo de dedicação e todo o conhecimento transmitido a raça. A Empresa parceira Rerum, que esteve auxiliando o trabalho de migração e também na atualização do aplicativo de classificação e inspeção (importante ferramenta para os técnicos a campo).

Partimos agora para um novo trabalho de construção, estruturação e modernização, próximos passos para o trabalho de desenvolvimento da pecuária leiteira.

Acompanhem os próximos passos na parte 2 desse caminho – em breve publicado em nossa página